quinta-feira, 9 de novembro de 2017

RECADO DE FRANSISCO SEI, QUE UMA LÁGRIMA DE DOR ESCORRE DOS TEUS OLHOS AGORA E NO DIA EM QUE O TEU IRMÃO SE FOI E SE AFASTOU DE TI E SE APROXIMOU DE DEUS. TODAVIA, DOU-TE UMA NOTA FELIZ NESTE DIA TÃO TRISTE: JAMAIS DEUS TERIA SIDO INJUSTO COM OS ANIMAIS! AGORA MESMO, NESTE EXATO INSTANTE EM QUE CHORAS, TEU BICHO ESTIMADO SEGUE E EVOLUI... BRILHA NA IMENSIDÃO DO ESPAÇO E VOLTA, MANSO, AO SEU ACONCHEGO DE ALMAS! AS HOSTES DOS ANJOS E FRANCISCOS CUIDAM DAS LUZES EM PÊLOS E PREPARAM SUAS PATAS PARA UMA NOVA VIDA. ENXUGA ASSIM TEU ROSTO E ACREDITA! FIZESTE A PARTE QUE TE CABE NESTE MUNDO. QUE UM SONHO JAMAIS TERMINA NUM ÚLTIMO MIADO E NEM TAMPOUCO SE PODE CALAR OS LATIDOS DE UM DIA... É QUE O CRIADOR ADORA AS SUAS CRIAS! E DEIXA QUE ELAS PERMANEÇAM SEMPRE VIVAS, NA MEMÓRIA DE QUEM FICA OU MESMO ATÉ QUE UM NOVO HOMEM SE FORME! PORQUE OS ANJOS TÊM ASAS COMO AS AVES. PORQUE OS HOMENS TÊM PÊLOS COMO OS BICHOS. E TODOS NÓS TEMOS ALMA COMO DEUS! SEJA NOS QUINTAIS, NAS ÁRVORES OU NOS RIOS! SEJA NOS MARES, NAS FLORESTAS OU NOS LARES! DE UMA VEZ POR TODAS: SEMPRE ESTAREMOS VIVOS! . - MAURÍCIO SANTINI – SÃO PAULO, 30 DE ABRIL DE 2003.
LEISHMANIOSE Nao MATE, TRATE!!! MILTEFORAN. MEDICAMENTO PROMETE CURAR ANIMAIS PORTADORES DA LEISHMANIOSE CANINA. MITO OU VERDADE? VERDADE. FABRICADO PELA VIRBAC. O Milteforan é o único medicamento aprovado e comprovadamente seguro e eficaz para o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina. O QUE É? DOENÇA INFECCIOSA CAUSADA PELO PROTOZARIO LEISHMANIA. COMO É TRANSMITIDA? A LEISHMANIOSE É TRANSMITIDA POR INSETOS HEMATÓFAGOS (QUE SE ALIMENTAM DE SANGUE) CONHECIDOS COMO FLEBÓTOMOS OU FLEBOTOMÍNEOS. OS FLEBÓTOMOS MEDEM DE 2 A 3 MILÍMETROS DE COMPRIMENTO E DEVIDO AO SEU PEQUENO TAMANHO SÃO CAPAZES DE ATRAVESSAR AS MALHAS DOS MOSQUITEIROS E TELAS. APRESENTAM COR AMARELADA OU ACINZENTADA E SUAS ASAS PERMANECEM ABERTAS QUANDO ESTÃO EM REPOUSO. SEUS NOMES VARIAM DE ACORDO COM A LOCALIDADE; OS MAIS COMUNS SÃO: MOSQUITO PALHA, TATUQUIRA, BIRIGÜI, CANGALINHA, ASA BRANCA, ASA DURA E PALHINHA. O MOSQUITO PALHA OU ASA BRANCA É MAIS ENCONTRADO EM LUGARES ÚMIDOS, ESCUROS, ONDE EXISTEM MUITAS PLANTAS.E> COMO USAR A MEDICACAO? APOS COMPROVACAO BASEADO EM EXAMES DE SANGUE E PUNÇOES DE MEDULA DE QUE O ANIMAL ESTA ACOMETIDO PELO PROTOZOARIO LESHIMANIA O ANIMAL COMECA A SEGUIR UM PROTOCOLO DE MEDICACOES ASSOCIADOS AO MILTEFORAN. PROTOCOLO DURA EM MEDIA 28 DIAS. PUNÇÃO MEDULA ADMINISTRAR POR VIA ORAL. POSOLOGIA ADMINISTRAR 1X AO DIA A DOSE DE 2MG/KG, DURANTE 28 DIAS. CÃES: 1ML DE MILTEFORAN PARA CADA 10KG.

terça-feira, 17 de abril de 2012




o periodo de gestação da cadela é de cerca de 60 dias. nesse periodo o fornecimento de suplementacao é quase obrigatorio, nessa fase a um Aumento das necessidades energéticas, assim como as necessidades em Proteínas e Carbohidratos. uma ração de filhote é a melhor opção. ou suplementacao para gestante, Polivitaminicos, calcio...
O temperamento da fêmea grávida (prenhe) também se modifica, tornando-a mais dócil e letárgica. Seu apetite gradativamente também aumenta, o que se explica pela maior necessidade de nutrientes para gerar e desenvolver seus filhos em gestação.
nos ultimos dias a cadela procura montar o "ninho" (local de escolha da mae para parir, de preferencia local calmo, sem movimento de outros animais e pessoas),coloque lençois limpos, papel toalha ou jornal, a cadela ira arrumar d e formamais confortavel; ela se isola dos donos e dos demais caes; fica ofegante e diminui o consumo de alimentos solidos. Muita atenção na hora de parir. não interrompa, evite movimentos bruscos e alteraçoes na voz.

terça-feira, 1 de setembro de 2009


A obesidade canina, assim como a humana é caracterizada pelo excesso de peso do animal. Por convenção, diz-se que o cão que esteja 15% acima de seu peso esta obeso. Um dos sinais aparentes é o acumulo de gordura ao redor do pescoço do cão e a formação de dobras na pele em raças que originalmente não deveriam tê-las. A obesidade ocorre, segundo alguns estudos, em cerca de 24% dos cães domésticos americanos, podendo acorrer em adultos e filhotes, sendo que as raças mais afetadas são o Labrador, o basset hound, o beagle, o cocker spaniel inglês entre outras.

Cão obeso 1É compreensível que o cão obeso apresente diversos problemas de saúde. Os mais comuns são os problemas ósseos e cardíacos, sendo que uma das regiões mais afetadas é a coluna vertebral que fica sobrecarregada com o excesso de peso (esse problema é ainda mais sério em cães com coluna alongada como o teckel e o basset hound). Problemas nas articulações também são comuns e se a obesidade ocorrer no filhote, principalmente os de raças grandes, pode causar displasia coxofemural, entre outros problemas como hérnias e prejudicar o desenvolvimento do filhote. Além disso os cães obesos têm mais dificuldade para andar, tornam-se mais sonolentos, perdem o fôlego mais facilmente e podem desenvolver diabetes.

Uma das principais causas da obesidade canina é a alimentação inadequada, isto é em geral culpa do proprietário que, muitas vezes por desinformação, super-alimenta o cão oferecendo-lhe grandes quantidades de ração ou exagerando na quantidade de “petiscos” ou sobras de comida que lhe dá. A ração adequada ao seu cão também é um fator importante, cães adultos não devem ser alimentados com rações para filhotes e cadelas gestantes devem ser alimentadas com rações próprias para esta fase, assim como cães idosos e filhotes. As rações (que devem ser de boa qualidade, para se informar confie no seu veterinário) são balanceadas e como o cão apresenta diferentes necessidades nutricionais ao longo da vida é preciso saber alimentá-lo adequadamente.

Outra causa de obesidade é a falta de exercícios físicos apropriados para a raça. Assim sendo o proprietário deve saber escolher a raça que quer criar de acordo com sua disponibilidade de tempo para exercitar o animal. Em alguns casos uma deficiência hormonal pode ser a causa do problema e neste caso apenas um veterinário pode indicar um tratamento adequado.

Para os casos de super-alimentação uma dieta é a melhor alternativa, um veterinário deverá receitar a dieta, rações light também já estão disoníveis no mercado e são uma opção. Uma maior carga de exercícios diária também ajuda, mas não se deve querer que o cão perca todo o peso em excesso de uma só vez submetendo-o a uma sessão exagerada de exercícios, lembre-se que o cão obeso se cansa e perde o fôlego rapidamente e os exercícios devem ser moderados e freqüêntes.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Como alimentar seu Cão corretamente nas fases da vida ( filhote a adulto)


Os cães há séculos vem acompanhando a espécie humana em seu desenvolvimento, ligado por laços afetivos, como leais companheiros ou até mesmo como fonte de renda. Contudo, apesar dos longos anos de convivência, o ser humano ainda encontra dificuldades em fornecer os cuidados mínimos necessários a seus animais. Os cães constituem entre as espécies animais aquela que maior variação apresenta em seu peso adulto, variando desde as raças miniaturas até as raças gigantes.


Métodos alimentares:
Há três métodos de alimentação: livre escolha, alimentação de tempo controlado, e a alimentação com rações controladas. A livre escolha é quando há mais alimento do que o animal consome e sempre disponível, onde se limpa o prato do animal todo dia e renova-se o alimento. A alimentação de tempo controlado fornece ao animal mais alimento do que ele consome dentro de um período de tempo, geralmente entre 5-30 minutos e depois se retira. A alimentação com ração controlada administra-se ao animal uma quantidade específica de alimento, porém inferior a quantia que o cão comeria se o alimento não fosse restrito. Ambas alimentações são administradas uma ou mais vezes por dia.
O método de livre escolha apresenta algumas vantagens como: causa um efeito de tranqüilidade ao ambiente, desestimula a coprofagia, e diminui a agressividade entre os animais. Mas também apresenta desvantagens: o cão com anorexia não é diagnosticado, principalmente quando possui mais de um cachorro, outro problema é que o cão pode vir a ficar obeso. Esse método pode ser variado entre os cães, pois alguns comem em pequenas refeições várias vezes ao dia, enquanto outros comem uma grande refeição uma vez ao dia. Recomenda-se que seja utilizada em filhotes que já alcançaram 90% de peso adulto, prevenindo doenças esqueléticas.
A alimentação com refeições controladas é o melhor método, pois permite ao criador um alto grau de controle sobre a dieta do animal. Esse método permite que o proprietário acompanhe o consumo alimentar do animal e observe qualquer alteração na ingestão ou comportamento alimentar. A desvantagem é que requer mais tempo e conhecimentos do criador, normalmente esse problema ocorre quando há um grande número de animais.
Animais alimentados somente durante a noite suplicam alimento o dia todo e são inquietos, e os que são alimentados durante a manhã suplicam janta e choram durante a noite, portanto para minimizar esses problemas o melhor é uma alimentação pela manhã e uma pela noite que também previne a dilatação gástrica aguda e vólvulos e torções.
Evitar aperitivos e restos, o excesso desses alimentos resulta em dieta inadequada, desbalanceada, e obesidade. Evitar doces, ossos pequenos, ossos de galinha, pois podem acomodar-se na boca ou no trato gastrintestinal, e quebrar os dentes.
A dieta apropriada é rica em fibras, pois aumenta a quantidade gastrintestinal e diminui a densidade calórica tendo como desvantagem a quantidade de fezes produzidas em maior quantidade, mas é vantagem no tratamento da coprofagia. Os carboidratos fornecem energia. E os principais minerais são o cálcio e o fósforo que são úteis nas ossificações e formação de dentes. A deficiência de nutrientes é comum em cães alimentados com dietas pobres, inadequadas ou caseiras.



Tipos de rações:
Existem vários tipos de alimentos comerciais como: seca, semi-úmida, e úmida. A ração enlatada (úmida) é rica em calorias e gorduras, usualmente 80-83% de água, portanto é uma ração desbalanceada. A ração semi-úmida tem 55% água e alto nível de sal e açúcar para a preservação. E a ração seca tem somente 9-11% água apresenta a mesma qualidade de ingredientes que os outros tipos, mais econômica, fáceis de usar e armazenar, mais barata, palatável, menos odor e muito melhor para o cão porque os animais que se alimentam de ração seca apresentam menos desarranjo intestinal, diarréia ou constipação, menos problemas com ganho de peso e ajuda no controle de placas dentárias. É importante administrar água fresca, para reidratar a digestão estomacal, principalmente de animais que comem ração seca. As rações comerciais são formuladas para conter a quantidade adequada de nutrientes quando proporciona ao animal uma quantidade de alimento adequada as suas exigências nutricionais, portanto quando os proprietários optam pela comida caseira, deve-se ter a preocupação de assegurar que a dieta seja completa e equilibrada e que seu teor nutricional e ingredientes sejam sempre os mesmos.

A cadela lactante:
A fêmea lactante deve receber todos os nutrientes na sua dieta, pois o leite é a principal fonte alimentar para os filhotes após o nascimento. Recomenda-se fornecer um alimento de qualidade, incluindo altíssima palatabilidade para estimular a alimentação, alta digestibilidade para reduzir o volume e alto teor energético, sendo administrado através de várias pequenas refeições diárias, proporcionando condições para a produção de leite suficiente, atendendo a demanda dos filhotes nas primeiras três semanas de idade.
Durante a lactação há um aumento da necessidade energética e de outros nutrientes, portanto, recomenda-se um alimento extra e de boa qualidade durante esse estágio da vida. O carboidrato é um componente indispensável. Há alguns cuidados que devem ser seguidos durante a amamentação como: oferecer uma dieta altamente digestível e rica em nutrientes, fornecer a quantidade adequada de calorias para prevenir uma excessiva perda de peso, administrar de duas a três vezes a quantidade de alimento necessária à manutenção durante a lactação, no auge da amamentação optar pela dieta de livre escolha e dar pequenas quantidades de alimentos várias vezes ao dia, água limpa e fresca sempre a disposição, e após há quarta semana reduzir lentamente a quantidade de comida oferecida à cadela.
O conteúdo de lactose do leite de vaca é quase três vezes maior que o da cadela. E o leite da vaca contém 15% a menos de proteína do que o da cadela. O leite da cadela possui alto teor de gordura e proteína, sendo assim o seu valor energético é duas vezes maior. Portanto, se filhotes são alimentados com o leite da vaca, podem desenvolver um quadro de diarréia devido à intolerância à lactose.

A nutrição do filhote na amamentação:
Nas primeiras 12 horas de vida, o filhote recebe o colostro, este fornece nutrientes, água, fonte de crescimento, enzimas digestivas e imunoglobulinas materna, importantes para o crescimento e desenvolvimento fetal. Nas -3 primeiras semanas de vida, o filhote é amamentado, recebendo somente o leite materno, e apresenta 10% ganho de peso por dia. Se a amamentação não é adequada, o neonato apresenta choro constante, preguiça e perda de ganho de peso.
O leite materno melhora a absorção de nutrientes, controla o crescimento e desenvolvimento neonatal, e auxilia na colonização de epitélios com bactérias benéficas. A amamentação máxima do filhote, ou seja, quando ele mais mama ocorre por volta da terceira ou quarta semana após o parto e segue-se a introdução de uma dieta sólida ou semi-sólida para os filhotes. Após há quarta semana, a quantidade de leite consumida pelos filhotes diminuí e aumenta gradualmente a ingestão de alimentos sólidos.
Portanto a alimentação recomendada ao filhote é a de livre escolha, pois o alimento fica disponível ao filhote e encorajá-o a consumir alimento sólido mais cedo. Se optar por refeições realizar no mínimo três refeições diárias. Caso a amamentação não seja eficaz, é necessário alimentar os filhotes com um substituto de leite, podem ser feitos em casa, ou vendidos comercialmente. Utiliza-se de 3 a 4 refeições diárias, o leite deve ser aquecido a 37,8ºC. Administrado na mamadeira, seringa ou tubo alimentar.

A nutrição no desmame:
O desmame deve ocorrer por volta de seis semanas de idade. O desmame precoce ou separação prévia da mãe, pode levar a má nutrição ou inúmeros problemas comportamentais mais tarde, portanto recomenda-se o desmame completo quando o filhote estiver com no mínimo 6 semanas e o contato com humanos já tenha sido estabelecido. Caso a ninhada apresente um crescimento lento, recomenda-se o uso do substituto de leite. Essa mudança deve ser gradual.
A nutrição no desmame é realizado da seguinte maneira: um mingau grosso, ou seja, uma mistura feita com comida seca misturado com três partes de água ou duas partes de comida enlatada com uma parte de água. O mingau é colocado em um prato raso ou força-se à alimentação usando uma seringa. O filhote é encorajado a lamber, ou o alimentador coloca o dedo no mingau e depois dentro da boca do filhote. Assim que o animal esta comendo o mingau, gradualmente reduz a água, até que esta seja totalmente eliminada. E introduz o alimento seco com seis semanas de idade.
No desmame recomenda-se vários refeições diárias. Em cada alimentação o filhote recebe 15-20 minutos para alimentar-se e então se remove a comida. Após os seis meses para raças pequenas e médias e nove meses para raças grandes e gigantes o ideal é duas refeições diárias em horários regulares.
O desafio da alimentação de crescimento dos filhotes é fornecer energia adequada e nutrientes essenciais e evitar a taxa de crescimento rápido. Uma alimentação de crescimento apropriada fornece nutrientes adequados e energia em volumes que podem ser facilmente consumidos pelo filhote. Suplementação com carne, restos de refeições ou outros itens não é recomendado, porque provavelmente causam uma nutrição deficiente ou excesso, ou ambos. É importante que um bom alimento formulado com boa qualidade para filhotes seja administrado diariamente com intervalos regulares e que tenha água fresca e limpa na tigela todo o tempo.

Cuidados nutricionais dos filhotes em crescimento:
O crescimento do filhote inclui manutenção necessária similar ao adulto, energia e substratos necessários para o crescimento tecidual rápido. Caso a taxa de crescimento seja lenta há uma deficiência nutricional. Na fase do crescimento o veterinário deve avaliar o animal, peso corpóreo, condição corporal, a dieta, e o método alimentar.
O objetivo da alimentação é atender ao crescimento complexo, a interação entre nutrientes, genótipo, meio ambiente, hormônios e receptores, portanto é necessário administrar uma dieta adequada. Há alguns objetivos a serem seguidos, como: a dieta deve conter uma correta quantia e equilíbrio de nutrientes de modo que suporte todas as funções corpóreas normais, ser palatável e digestível para encorajar o consumo adequado, a alimentação deve permitir o desenvolvimento normal do filhote, a sua atividade e a sua saúde, o crescimento deve ser alcançado em uma taxa que permita que o filhote manifeste o seu potencial genético, sendo assim os ossos longo são capazes de crescer longitudinalmente antes do fechamento dos discos epifisários.
Alimento de alta digestibilidade há maximização do uso de nutrientes consumidos. O alimento digestível e com boa densidade energética é essencial para o crescimento animal, pois os cães em crescimento necessitam de mais nutrientes, pois possuem uma capacidade digestiva menor, boca menor, dentes menores e consomem menores quantidades de alimentos.
Um sinal importante de saúde do filhote é o adequado ganho de peso corporal. As dietas comerciais são ideais e devem ser administradas até que o filhote alcance 75% do peso adulto. Os alimentos de difícil mastigação mantêm o filhote entretido e melhora a saúde dos dentes, exercita a gengiva e limpa os dentes. Sugere fornecer água a vontade, porque o animal não pode perder mais do que 15% de sua água corpórea. Este é o nutriente mais importante.
Recomendam-se duas refeições diárias, permitindo que o filhote alimente-se aproximadamente por 20 minutos para comer a quantidade desejada. A suplementação com carnes, restos, ou quaisquer outros itens podem gerar um desequilíbrio nutricional ou até mesmo uma alimentação seletiva, ou seja, o animal pode apresentar alguma restrição nutricional. Os filhotes em crescimento requerem duas vezes mais energia por unidade de peso corpóreo do que os cães adultos. Os cães requerem energia para o crescimento rápido, termoregulação e manutenção.

Cuidados nutricionais dos órfãos:
A morte da mãe após nascimento dos filhotes, fêmeas doentes, ou que abandonam a cria, instintos maternos pouco desenvolvidos, filhotes grandes, são as causas de filhotes órfãos. Há duas possibilidades para cuidar do filhote, a primeira é a substituição da mãe ausente por outra em estágio de lactação apropriado, esfregando os recém-nascidos com um pano com o cheiro da mãe adotiva e da secreção de seus filhotes, se isso não for eficiente o proprietário deve substituir as funções da mãe como: nutrição, manutenção da temperatura corpórea, e estímulos que garantam a realização das funções vitais dos recém-nascidos.
A alimentação pode ser de forma artificial, através do fornecimento de leite com formulação preestabelecida. As fórmulas comercialmente preparadas são preferidas para a alimentação de filhotes órfãos, mas as fórmulas caseiras também podem ser utilizadas.
Os filhotes órfãos devem ser alimentados 4 vezes por dia, com a fórmula quente e sempre com o material limpo. Depois de alimentados o abdome fica dilatado, o alimento é suficiente quando satisfaz o apetite do órfão.
Para a alimentação utiliza-se colher, conta gotas esses são mais prováveis de resultarem em pneumonia aspirativa, melhor recomendado mamadeira ou tubo alimentar. Nas primeiras semanas de vida, após alimentação deve-se fazer o animal soluçar, lavar a área genital com água quente e algodão úmido para estimular micção e defecação.
A alimentação do filhote órfão é mais utilizado o tubo alimentar, utiliza-se um tubo infantil número 5 para filhotes pesando menos do que 300g e o número 8-10 acima de 300g. O comprimento do tubo vai da narina até a última costela do animal.
A boca do animal é aberta levemente, com a cabeça do animal na posição de amamentação, introduz o tubo alimentar, caso sinta uma obstrução ou tosse significa que o tubo está na traquéia, e se continuar a injetar o alimento, o animal apresenta pneumonia aspirativa ou se sufoca. Se isso não ocorrer, o tubo está no, local certo, portanto lentamente administra-se o leite por um período de 2 minutos para permitir o enchimento lento do estômago. O tubo é retrocedido após administração de metade da refeição, o animal arrota e insira novamente o tubo e o resto da refeição, então o animal arrota novamente, estimula micção e defecação, e o abdome fica redondo e cheio. Se ocorrer regurgitação do leite, o tubo é retirado, interrompe-se a alimentação até a próxima refeição. Alimentação exagerada é uma causa comum de diarréia em cães órfãos.
Quando o filhote órfão estiver entre três e quatro semanas de idade introduz a alimentação sólida, e água sempre à vontade, permitindo que o animal acostume-se a mastigar e deglutir alimento sólido possibilitando que seu conduto gastrintestinal adapte-se ao novo alimento, e com seis ou sete semanas de idade o filhote só consome alimento seco normal para cães. A partir da terceira semana deve-se oferecer alimentos enlatados de boa qualidade sozinhos ou associados com o substituto do leite. O desmame não deve ocorrer até os filhotes atingirem 6 semanas de idade.
Alguns cuidados devem ser seguidos para a alimentação do filhote órfão como: proporcionar um ambiente cálido e limpo, ao abrigo das correntes de armazenamento, alimentá-los com um substituto do leite e estimar a quantidade correta de preparado, baseando-se no peso e idade do animal, dividir a alimentação em quatro ou cinco refeições diárias. Alimentação com mamadeira ou sonda e pesar os órfãos regularmente, uma vez por dia, na primeira semana e duas a três vezes por semana nas seguintes, começar com o alimento semi-sólido as três ou quatro semanas de idade, mudar para alimento seco para animais às seis semanas de idade.


robertagenaro@terra.com.br

sexta-feira, 24 de julho de 2009


Displasia Coxo-Femoral

A displasia é determinada a partir de uma combinação de genes no organismo dos animais, caracterizando a doença como uma patologia, ou seja, determinada por mais de um par de genes. Além disso, a doença agrava-se por influência de fatores externos, e uma vez desenvolvendo-se a doença está não volta a regredir.

Características da doença

A displasia é uma doença influenciada por fatores genéticos, geralmente transmitida de maneira hereditária, isso é, os pais possuem a doença, os filhos também possuíram, e quanto maior o número de ascendentes afetados um filhote tiver, maior serão as chances do mesmo manifestar a displasia. E determinada por fatores de manejo e do meio ambiente.
Mais comum em cães de grande porte e de crescimento rápido, mas ainda que em mínima quantidade pode atingir também cães que apresentam menores taxas de crescimento, ou seja, o rápido crescimento do esqueleto quando não acompanhado pelo crescimento da musculatura pélvica favorece a ocorrência de displasia. Atinge na mesma freqüência machos e fêmeas.
Ë uma patologia que altera a conexão entre a cabeça do fêmur e o acetábulo (estrutura que liga a pelvis ao fêmur). Esta acomete uma ou ambas articulações, normalmente atinge as duas articulações.
Raças mais acometidas: Pastor Alemão, Rottweiler, Weimaraner, Golden Retriever, Retriever do Labrador, Fila Brasileiro entre outras raças.

Sinais clínicos

Geralmente aparece a partir dos 4-6 meses, indo d uma manqueira discreta até às vezes a total incapacidade locomotiva.
Os sintomas são variados, basicamente uma dificuldade em caminhar, crepitações (estalos) nas juntas e sinais de dor que passam a ser constante. O cão inicia-se mancando de alguma pata traseira, sente dor ao andar e às vezes chora e até mesmo arrasta-se, dependendo da gravidade do quadro o animal pode até parar de movimentar as patas traseiras.
Os sintomas baseiam-se não apenas na dor, como também na claudicação, dificuldade de locomoção, atrofia muscular, mobilidade alterada (excessiva ou diminuída) e crepitação (estalos) ao exame clínico da articulação.
Existem cães que são apenas portadores da displasia, não apresentam dor, estes apenas são diagnosticados através do exame radiográfico.
A displasia é desencadeada pela hereditariedade, por fatores ambientais (piso liso), a raça do animal (geralmente cães de grande porte). Há cães que são assintomáticos, ou seja, não apresentam sinais clínicos, isso acontece por que as alterações ósseas desaparecem com a maturidade esquelética. Portanto os cães com uma idade mais avançada acabam se encaixando num quadro clínico diferente, onde as pequenas alterações, aparentemente sintomáticas, evoluíram para uma doença articular degenerativa crônica, e o animal manifesta dor, levanta-se com dificuldade, evitar caminhar e brincar torna-se triste, com o seu humor e temperamento mudados.
Diagnóstico

Para diagnosticar a doença usa-se o exame radiográfico (Raio-X), que é o único método seguro, este só pode ser realizado com cães a partir de 1 ano de idade, pois as alterações ósseas decorrentes da displasia progridem com a idade, portanto recomenda-se o raio-x após 12 meses de idade em cães de pequeno porte e com 18 meses em cães de grande porte.

Classificação / Categorias

Há vários graus de displasia (leve a grave).

Categorias da displasia Situação apresentada
A = HD - Animal sem sinais de displasia.
B = HD +/- Animal com articulações coxo-femorais
próximas do normal.
C = HD + Displasia coxo-femoral leve.
D = HD ++ Displasia coxo-femoral moderada.
E = HD +++ Displasia coxo-femoral severa.

Filhotes com ancestrais com displasia HD ++ e HD +++ ou Rottweilers de mais de um ano de idade com laudo indicando portarem o mal não devem ser adquiridos.


Tratamento

A displasia não tem cura, pois se ela não for evitada, uma vez adquirida, ela não regride. Alguns tratamentos:

• Fisioterapia: consiste em exercícios para fortalecer a musculatura, aumentando a sustentação do quadril, os métodos mais indicados são a natação e as caminhada na areia (esforço).
• Tratamento alopático: dispõe de drogas base de vitaminas a aminoácidos para melhorar a área afetada. Não há contra indicação e pode ser administrado por toda a vida animal. Os antiinflamatórios também são usados e por serem a base de corticoídes não tratam, apenas diminuem a dor.
• Tratamento homeopático: o melhor e o mais seguro, pois o remédio é dado não para displasia e sim para seus sintomas. Não há contra indicação e posologia (dose) é feita de acordo com o estado de vida do animal.
• Cirurgia: consiste na cefalectomia (retirada da cabeça do fêmur), que acaba com o atrito que causa as dores.

Controle para evitar o agravamento da doença

• Evitar a obesidade, no caso de cães obesos, reduzir a ingestão de calorias para haver um controle de peso;
• Controle a ração para qualquer indivíduo em geral;
• Não dar comida à vontade ao filhote, pois acelera o crescimento, facilitando o aparecimento da doença;
• Os filhotes podem se exercitar a partir dos 3 meses, de forma moderada (a natação, caminhadas leves, para desenvolver a musculatura pélvica);
• Os exercícios pesados (como deixar o cão correr ao lado da bicicleta, ou de outros veículos) devem ser evitados, pois podem provocar não apenas a displasia como artroses;
• Proporcionar um ambiente sempre favorável ao animal, não deixar o animal em pisos lisos;
• Filhotes recém-nascidos devem permanecer sobre uma superfície áspera, para evitar escorregões que forcem a articulação.

Controle genético

Não se deve cruzar cães com combinação de genes aptos para causar a doença. Cães com pais portadores de displasia terão maior probabilidade de desenvolver a doença, mas esta doença também pode surgir em filhotes de pais livres de displasia.

O melhor método de controle é a seleção de animais para o cruzamento, cabe aos criadores um controle radiográfico, evitando dessa forma o cruzamento de animais displásicos.

Na compra de um filhote, exija o laudo radiográfico da displasia do pai e da mãe, um dos dois deve ser isento da doença, pois isso dará mais segurança, e a chance de adquirir um filhote displásico será menor, mas não nula.

quinta-feira, 25 de junho de 2009





Boxer

Nesta raça, a harmonia das formas não está separada de múltiplos dotes de inteligência e caráter. Um lindo cão de trabalho e exposição, o Boxer tornou-se muito popular nas últimas décadas, em grande parte por seu notável valor, tanto em tarefas de defesa, como de proteção. De origem alemã, o Boxer é um cão de tamanho médio e pêlo raso e robusto. De estrutura curta, quadrada e ossos fortes, o Boxer movimenta-se com vivacidade, força e nobreza. Sua pelagem é curta, reluzente, muito aderente, amarela ou tigrada. Seus olhos são castanhos, e as orelhas implantadas altas, amputadas em
ponta, discretamente longas. O caráter do Boxer é um fator muito importante. O cão deve ser fiel ao dono e a à casa inteira, vigilante, sempre alerta e desconfiado com estranhos. Em família é inofensivo, tem temperamento sereno e afetuoso durante as brincadeiras. É de adestramento fácil, e é muito leal, sem falsidade ou malícia, nem sequer na idade avançada.

origem: Alemanha
classificação: Cães de Trabalho
altura: 53 para 63 cm
peso: 25 para 32 Kg
Tipo de Pêlo

Curto e brilhante. Cores: castanho e tigrado. O Boxer castanho possui uma máscara negra que se limita ao focinho e pode ter manchas brancas desde que não ultrapassem um terço do total. O Boxer tigrado também pode ter manchas brancas que só serão consideradas defeito se ultrapassarem um terço do total da pelagem.

Temperamento

Carinhoso e fiel ao dono. É um cão extremamente simpático em família, principalmente com crianças.


Originário de alguns cruzamentos entre mastins e bulldogs efectuados em Munique na Alemanha, o Boxer fez a sua primeira aparição oficial em 1930 na Grã-Bretanha. De carácter ativo e ruidoso, o Boxer apresenta um aspecto físico menor e ágil que outras raças mastins. Ele une o útil ao agradável. Tem uma extraordinária devoção à família com um especial trato com as crianças e simultaneamente enorme instinto de protecção. Não precisa no entanto de usar de extrema violência na atividade de guarda. Quando avizinha um estranho prefere aguardar e observar. Se se tornar perigoso dá o alerta é só em último caso ataca. Embora seja bastante ativo e brincalhão tem também a serenidade necessária para servir de guia de cegos.


Observações

O Boxer é um cão que tem uma esperança de vida mais curta que a maioria dos outros cães, normalmente não ultrapassando os dez anos de vida.