terça-feira, 1 de setembro de 2009


A obesidade canina, assim como a humana é caracterizada pelo excesso de peso do animal. Por convenção, diz-se que o cão que esteja 15% acima de seu peso esta obeso. Um dos sinais aparentes é o acumulo de gordura ao redor do pescoço do cão e a formação de dobras na pele em raças que originalmente não deveriam tê-las. A obesidade ocorre, segundo alguns estudos, em cerca de 24% dos cães domésticos americanos, podendo acorrer em adultos e filhotes, sendo que as raças mais afetadas são o Labrador, o basset hound, o beagle, o cocker spaniel inglês entre outras.

Cão obeso 1É compreensível que o cão obeso apresente diversos problemas de saúde. Os mais comuns são os problemas ósseos e cardíacos, sendo que uma das regiões mais afetadas é a coluna vertebral que fica sobrecarregada com o excesso de peso (esse problema é ainda mais sério em cães com coluna alongada como o teckel e o basset hound). Problemas nas articulações também são comuns e se a obesidade ocorrer no filhote, principalmente os de raças grandes, pode causar displasia coxofemural, entre outros problemas como hérnias e prejudicar o desenvolvimento do filhote. Além disso os cães obesos têm mais dificuldade para andar, tornam-se mais sonolentos, perdem o fôlego mais facilmente e podem desenvolver diabetes.

Uma das principais causas da obesidade canina é a alimentação inadequada, isto é em geral culpa do proprietário que, muitas vezes por desinformação, super-alimenta o cão oferecendo-lhe grandes quantidades de ração ou exagerando na quantidade de “petiscos” ou sobras de comida que lhe dá. A ração adequada ao seu cão também é um fator importante, cães adultos não devem ser alimentados com rações para filhotes e cadelas gestantes devem ser alimentadas com rações próprias para esta fase, assim como cães idosos e filhotes. As rações (que devem ser de boa qualidade, para se informar confie no seu veterinário) são balanceadas e como o cão apresenta diferentes necessidades nutricionais ao longo da vida é preciso saber alimentá-lo adequadamente.

Outra causa de obesidade é a falta de exercícios físicos apropriados para a raça. Assim sendo o proprietário deve saber escolher a raça que quer criar de acordo com sua disponibilidade de tempo para exercitar o animal. Em alguns casos uma deficiência hormonal pode ser a causa do problema e neste caso apenas um veterinário pode indicar um tratamento adequado.

Para os casos de super-alimentação uma dieta é a melhor alternativa, um veterinário deverá receitar a dieta, rações light também já estão disoníveis no mercado e são uma opção. Uma maior carga de exercícios diária também ajuda, mas não se deve querer que o cão perca todo o peso em excesso de uma só vez submetendo-o a uma sessão exagerada de exercícios, lembre-se que o cão obeso se cansa e perde o fôlego rapidamente e os exercícios devem ser moderados e freqüêntes.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Como alimentar seu Cão corretamente nas fases da vida ( filhote a adulto)


Os cães há séculos vem acompanhando a espécie humana em seu desenvolvimento, ligado por laços afetivos, como leais companheiros ou até mesmo como fonte de renda. Contudo, apesar dos longos anos de convivência, o ser humano ainda encontra dificuldades em fornecer os cuidados mínimos necessários a seus animais. Os cães constituem entre as espécies animais aquela que maior variação apresenta em seu peso adulto, variando desde as raças miniaturas até as raças gigantes.


Métodos alimentares:
Há três métodos de alimentação: livre escolha, alimentação de tempo controlado, e a alimentação com rações controladas. A livre escolha é quando há mais alimento do que o animal consome e sempre disponível, onde se limpa o prato do animal todo dia e renova-se o alimento. A alimentação de tempo controlado fornece ao animal mais alimento do que ele consome dentro de um período de tempo, geralmente entre 5-30 minutos e depois se retira. A alimentação com ração controlada administra-se ao animal uma quantidade específica de alimento, porém inferior a quantia que o cão comeria se o alimento não fosse restrito. Ambas alimentações são administradas uma ou mais vezes por dia.
O método de livre escolha apresenta algumas vantagens como: causa um efeito de tranqüilidade ao ambiente, desestimula a coprofagia, e diminui a agressividade entre os animais. Mas também apresenta desvantagens: o cão com anorexia não é diagnosticado, principalmente quando possui mais de um cachorro, outro problema é que o cão pode vir a ficar obeso. Esse método pode ser variado entre os cães, pois alguns comem em pequenas refeições várias vezes ao dia, enquanto outros comem uma grande refeição uma vez ao dia. Recomenda-se que seja utilizada em filhotes que já alcançaram 90% de peso adulto, prevenindo doenças esqueléticas.
A alimentação com refeições controladas é o melhor método, pois permite ao criador um alto grau de controle sobre a dieta do animal. Esse método permite que o proprietário acompanhe o consumo alimentar do animal e observe qualquer alteração na ingestão ou comportamento alimentar. A desvantagem é que requer mais tempo e conhecimentos do criador, normalmente esse problema ocorre quando há um grande número de animais.
Animais alimentados somente durante a noite suplicam alimento o dia todo e são inquietos, e os que são alimentados durante a manhã suplicam janta e choram durante a noite, portanto para minimizar esses problemas o melhor é uma alimentação pela manhã e uma pela noite que também previne a dilatação gástrica aguda e vólvulos e torções.
Evitar aperitivos e restos, o excesso desses alimentos resulta em dieta inadequada, desbalanceada, e obesidade. Evitar doces, ossos pequenos, ossos de galinha, pois podem acomodar-se na boca ou no trato gastrintestinal, e quebrar os dentes.
A dieta apropriada é rica em fibras, pois aumenta a quantidade gastrintestinal e diminui a densidade calórica tendo como desvantagem a quantidade de fezes produzidas em maior quantidade, mas é vantagem no tratamento da coprofagia. Os carboidratos fornecem energia. E os principais minerais são o cálcio e o fósforo que são úteis nas ossificações e formação de dentes. A deficiência de nutrientes é comum em cães alimentados com dietas pobres, inadequadas ou caseiras.



Tipos de rações:
Existem vários tipos de alimentos comerciais como: seca, semi-úmida, e úmida. A ração enlatada (úmida) é rica em calorias e gorduras, usualmente 80-83% de água, portanto é uma ração desbalanceada. A ração semi-úmida tem 55% água e alto nível de sal e açúcar para a preservação. E a ração seca tem somente 9-11% água apresenta a mesma qualidade de ingredientes que os outros tipos, mais econômica, fáceis de usar e armazenar, mais barata, palatável, menos odor e muito melhor para o cão porque os animais que se alimentam de ração seca apresentam menos desarranjo intestinal, diarréia ou constipação, menos problemas com ganho de peso e ajuda no controle de placas dentárias. É importante administrar água fresca, para reidratar a digestão estomacal, principalmente de animais que comem ração seca. As rações comerciais são formuladas para conter a quantidade adequada de nutrientes quando proporciona ao animal uma quantidade de alimento adequada as suas exigências nutricionais, portanto quando os proprietários optam pela comida caseira, deve-se ter a preocupação de assegurar que a dieta seja completa e equilibrada e que seu teor nutricional e ingredientes sejam sempre os mesmos.

A cadela lactante:
A fêmea lactante deve receber todos os nutrientes na sua dieta, pois o leite é a principal fonte alimentar para os filhotes após o nascimento. Recomenda-se fornecer um alimento de qualidade, incluindo altíssima palatabilidade para estimular a alimentação, alta digestibilidade para reduzir o volume e alto teor energético, sendo administrado através de várias pequenas refeições diárias, proporcionando condições para a produção de leite suficiente, atendendo a demanda dos filhotes nas primeiras três semanas de idade.
Durante a lactação há um aumento da necessidade energética e de outros nutrientes, portanto, recomenda-se um alimento extra e de boa qualidade durante esse estágio da vida. O carboidrato é um componente indispensável. Há alguns cuidados que devem ser seguidos durante a amamentação como: oferecer uma dieta altamente digestível e rica em nutrientes, fornecer a quantidade adequada de calorias para prevenir uma excessiva perda de peso, administrar de duas a três vezes a quantidade de alimento necessária à manutenção durante a lactação, no auge da amamentação optar pela dieta de livre escolha e dar pequenas quantidades de alimentos várias vezes ao dia, água limpa e fresca sempre a disposição, e após há quarta semana reduzir lentamente a quantidade de comida oferecida à cadela.
O conteúdo de lactose do leite de vaca é quase três vezes maior que o da cadela. E o leite da vaca contém 15% a menos de proteína do que o da cadela. O leite da cadela possui alto teor de gordura e proteína, sendo assim o seu valor energético é duas vezes maior. Portanto, se filhotes são alimentados com o leite da vaca, podem desenvolver um quadro de diarréia devido à intolerância à lactose.

A nutrição do filhote na amamentação:
Nas primeiras 12 horas de vida, o filhote recebe o colostro, este fornece nutrientes, água, fonte de crescimento, enzimas digestivas e imunoglobulinas materna, importantes para o crescimento e desenvolvimento fetal. Nas -3 primeiras semanas de vida, o filhote é amamentado, recebendo somente o leite materno, e apresenta 10% ganho de peso por dia. Se a amamentação não é adequada, o neonato apresenta choro constante, preguiça e perda de ganho de peso.
O leite materno melhora a absorção de nutrientes, controla o crescimento e desenvolvimento neonatal, e auxilia na colonização de epitélios com bactérias benéficas. A amamentação máxima do filhote, ou seja, quando ele mais mama ocorre por volta da terceira ou quarta semana após o parto e segue-se a introdução de uma dieta sólida ou semi-sólida para os filhotes. Após há quarta semana, a quantidade de leite consumida pelos filhotes diminuí e aumenta gradualmente a ingestão de alimentos sólidos.
Portanto a alimentação recomendada ao filhote é a de livre escolha, pois o alimento fica disponível ao filhote e encorajá-o a consumir alimento sólido mais cedo. Se optar por refeições realizar no mínimo três refeições diárias. Caso a amamentação não seja eficaz, é necessário alimentar os filhotes com um substituto de leite, podem ser feitos em casa, ou vendidos comercialmente. Utiliza-se de 3 a 4 refeições diárias, o leite deve ser aquecido a 37,8ºC. Administrado na mamadeira, seringa ou tubo alimentar.

A nutrição no desmame:
O desmame deve ocorrer por volta de seis semanas de idade. O desmame precoce ou separação prévia da mãe, pode levar a má nutrição ou inúmeros problemas comportamentais mais tarde, portanto recomenda-se o desmame completo quando o filhote estiver com no mínimo 6 semanas e o contato com humanos já tenha sido estabelecido. Caso a ninhada apresente um crescimento lento, recomenda-se o uso do substituto de leite. Essa mudança deve ser gradual.
A nutrição no desmame é realizado da seguinte maneira: um mingau grosso, ou seja, uma mistura feita com comida seca misturado com três partes de água ou duas partes de comida enlatada com uma parte de água. O mingau é colocado em um prato raso ou força-se à alimentação usando uma seringa. O filhote é encorajado a lamber, ou o alimentador coloca o dedo no mingau e depois dentro da boca do filhote. Assim que o animal esta comendo o mingau, gradualmente reduz a água, até que esta seja totalmente eliminada. E introduz o alimento seco com seis semanas de idade.
No desmame recomenda-se vários refeições diárias. Em cada alimentação o filhote recebe 15-20 minutos para alimentar-se e então se remove a comida. Após os seis meses para raças pequenas e médias e nove meses para raças grandes e gigantes o ideal é duas refeições diárias em horários regulares.
O desafio da alimentação de crescimento dos filhotes é fornecer energia adequada e nutrientes essenciais e evitar a taxa de crescimento rápido. Uma alimentação de crescimento apropriada fornece nutrientes adequados e energia em volumes que podem ser facilmente consumidos pelo filhote. Suplementação com carne, restos de refeições ou outros itens não é recomendado, porque provavelmente causam uma nutrição deficiente ou excesso, ou ambos. É importante que um bom alimento formulado com boa qualidade para filhotes seja administrado diariamente com intervalos regulares e que tenha água fresca e limpa na tigela todo o tempo.

Cuidados nutricionais dos filhotes em crescimento:
O crescimento do filhote inclui manutenção necessária similar ao adulto, energia e substratos necessários para o crescimento tecidual rápido. Caso a taxa de crescimento seja lenta há uma deficiência nutricional. Na fase do crescimento o veterinário deve avaliar o animal, peso corpóreo, condição corporal, a dieta, e o método alimentar.
O objetivo da alimentação é atender ao crescimento complexo, a interação entre nutrientes, genótipo, meio ambiente, hormônios e receptores, portanto é necessário administrar uma dieta adequada. Há alguns objetivos a serem seguidos, como: a dieta deve conter uma correta quantia e equilíbrio de nutrientes de modo que suporte todas as funções corpóreas normais, ser palatável e digestível para encorajar o consumo adequado, a alimentação deve permitir o desenvolvimento normal do filhote, a sua atividade e a sua saúde, o crescimento deve ser alcançado em uma taxa que permita que o filhote manifeste o seu potencial genético, sendo assim os ossos longo são capazes de crescer longitudinalmente antes do fechamento dos discos epifisários.
Alimento de alta digestibilidade há maximização do uso de nutrientes consumidos. O alimento digestível e com boa densidade energética é essencial para o crescimento animal, pois os cães em crescimento necessitam de mais nutrientes, pois possuem uma capacidade digestiva menor, boca menor, dentes menores e consomem menores quantidades de alimentos.
Um sinal importante de saúde do filhote é o adequado ganho de peso corporal. As dietas comerciais são ideais e devem ser administradas até que o filhote alcance 75% do peso adulto. Os alimentos de difícil mastigação mantêm o filhote entretido e melhora a saúde dos dentes, exercita a gengiva e limpa os dentes. Sugere fornecer água a vontade, porque o animal não pode perder mais do que 15% de sua água corpórea. Este é o nutriente mais importante.
Recomendam-se duas refeições diárias, permitindo que o filhote alimente-se aproximadamente por 20 minutos para comer a quantidade desejada. A suplementação com carnes, restos, ou quaisquer outros itens podem gerar um desequilíbrio nutricional ou até mesmo uma alimentação seletiva, ou seja, o animal pode apresentar alguma restrição nutricional. Os filhotes em crescimento requerem duas vezes mais energia por unidade de peso corpóreo do que os cães adultos. Os cães requerem energia para o crescimento rápido, termoregulação e manutenção.

Cuidados nutricionais dos órfãos:
A morte da mãe após nascimento dos filhotes, fêmeas doentes, ou que abandonam a cria, instintos maternos pouco desenvolvidos, filhotes grandes, são as causas de filhotes órfãos. Há duas possibilidades para cuidar do filhote, a primeira é a substituição da mãe ausente por outra em estágio de lactação apropriado, esfregando os recém-nascidos com um pano com o cheiro da mãe adotiva e da secreção de seus filhotes, se isso não for eficiente o proprietário deve substituir as funções da mãe como: nutrição, manutenção da temperatura corpórea, e estímulos que garantam a realização das funções vitais dos recém-nascidos.
A alimentação pode ser de forma artificial, através do fornecimento de leite com formulação preestabelecida. As fórmulas comercialmente preparadas são preferidas para a alimentação de filhotes órfãos, mas as fórmulas caseiras também podem ser utilizadas.
Os filhotes órfãos devem ser alimentados 4 vezes por dia, com a fórmula quente e sempre com o material limpo. Depois de alimentados o abdome fica dilatado, o alimento é suficiente quando satisfaz o apetite do órfão.
Para a alimentação utiliza-se colher, conta gotas esses são mais prováveis de resultarem em pneumonia aspirativa, melhor recomendado mamadeira ou tubo alimentar. Nas primeiras semanas de vida, após alimentação deve-se fazer o animal soluçar, lavar a área genital com água quente e algodão úmido para estimular micção e defecação.
A alimentação do filhote órfão é mais utilizado o tubo alimentar, utiliza-se um tubo infantil número 5 para filhotes pesando menos do que 300g e o número 8-10 acima de 300g. O comprimento do tubo vai da narina até a última costela do animal.
A boca do animal é aberta levemente, com a cabeça do animal na posição de amamentação, introduz o tubo alimentar, caso sinta uma obstrução ou tosse significa que o tubo está na traquéia, e se continuar a injetar o alimento, o animal apresenta pneumonia aspirativa ou se sufoca. Se isso não ocorrer, o tubo está no, local certo, portanto lentamente administra-se o leite por um período de 2 minutos para permitir o enchimento lento do estômago. O tubo é retrocedido após administração de metade da refeição, o animal arrota e insira novamente o tubo e o resto da refeição, então o animal arrota novamente, estimula micção e defecação, e o abdome fica redondo e cheio. Se ocorrer regurgitação do leite, o tubo é retirado, interrompe-se a alimentação até a próxima refeição. Alimentação exagerada é uma causa comum de diarréia em cães órfãos.
Quando o filhote órfão estiver entre três e quatro semanas de idade introduz a alimentação sólida, e água sempre à vontade, permitindo que o animal acostume-se a mastigar e deglutir alimento sólido possibilitando que seu conduto gastrintestinal adapte-se ao novo alimento, e com seis ou sete semanas de idade o filhote só consome alimento seco normal para cães. A partir da terceira semana deve-se oferecer alimentos enlatados de boa qualidade sozinhos ou associados com o substituto do leite. O desmame não deve ocorrer até os filhotes atingirem 6 semanas de idade.
Alguns cuidados devem ser seguidos para a alimentação do filhote órfão como: proporcionar um ambiente cálido e limpo, ao abrigo das correntes de armazenamento, alimentá-los com um substituto do leite e estimar a quantidade correta de preparado, baseando-se no peso e idade do animal, dividir a alimentação em quatro ou cinco refeições diárias. Alimentação com mamadeira ou sonda e pesar os órfãos regularmente, uma vez por dia, na primeira semana e duas a três vezes por semana nas seguintes, começar com o alimento semi-sólido as três ou quatro semanas de idade, mudar para alimento seco para animais às seis semanas de idade.


robertagenaro@terra.com.br

sexta-feira, 24 de julho de 2009


Displasia Coxo-Femoral

A displasia é determinada a partir de uma combinação de genes no organismo dos animais, caracterizando a doença como uma patologia, ou seja, determinada por mais de um par de genes. Além disso, a doença agrava-se por influência de fatores externos, e uma vez desenvolvendo-se a doença está não volta a regredir.

Características da doença

A displasia é uma doença influenciada por fatores genéticos, geralmente transmitida de maneira hereditária, isso é, os pais possuem a doença, os filhos também possuíram, e quanto maior o número de ascendentes afetados um filhote tiver, maior serão as chances do mesmo manifestar a displasia. E determinada por fatores de manejo e do meio ambiente.
Mais comum em cães de grande porte e de crescimento rápido, mas ainda que em mínima quantidade pode atingir também cães que apresentam menores taxas de crescimento, ou seja, o rápido crescimento do esqueleto quando não acompanhado pelo crescimento da musculatura pélvica favorece a ocorrência de displasia. Atinge na mesma freqüência machos e fêmeas.
Ë uma patologia que altera a conexão entre a cabeça do fêmur e o acetábulo (estrutura que liga a pelvis ao fêmur). Esta acomete uma ou ambas articulações, normalmente atinge as duas articulações.
Raças mais acometidas: Pastor Alemão, Rottweiler, Weimaraner, Golden Retriever, Retriever do Labrador, Fila Brasileiro entre outras raças.

Sinais clínicos

Geralmente aparece a partir dos 4-6 meses, indo d uma manqueira discreta até às vezes a total incapacidade locomotiva.
Os sintomas são variados, basicamente uma dificuldade em caminhar, crepitações (estalos) nas juntas e sinais de dor que passam a ser constante. O cão inicia-se mancando de alguma pata traseira, sente dor ao andar e às vezes chora e até mesmo arrasta-se, dependendo da gravidade do quadro o animal pode até parar de movimentar as patas traseiras.
Os sintomas baseiam-se não apenas na dor, como também na claudicação, dificuldade de locomoção, atrofia muscular, mobilidade alterada (excessiva ou diminuída) e crepitação (estalos) ao exame clínico da articulação.
Existem cães que são apenas portadores da displasia, não apresentam dor, estes apenas são diagnosticados através do exame radiográfico.
A displasia é desencadeada pela hereditariedade, por fatores ambientais (piso liso), a raça do animal (geralmente cães de grande porte). Há cães que são assintomáticos, ou seja, não apresentam sinais clínicos, isso acontece por que as alterações ósseas desaparecem com a maturidade esquelética. Portanto os cães com uma idade mais avançada acabam se encaixando num quadro clínico diferente, onde as pequenas alterações, aparentemente sintomáticas, evoluíram para uma doença articular degenerativa crônica, e o animal manifesta dor, levanta-se com dificuldade, evitar caminhar e brincar torna-se triste, com o seu humor e temperamento mudados.
Diagnóstico

Para diagnosticar a doença usa-se o exame radiográfico (Raio-X), que é o único método seguro, este só pode ser realizado com cães a partir de 1 ano de idade, pois as alterações ósseas decorrentes da displasia progridem com a idade, portanto recomenda-se o raio-x após 12 meses de idade em cães de pequeno porte e com 18 meses em cães de grande porte.

Classificação / Categorias

Há vários graus de displasia (leve a grave).

Categorias da displasia Situação apresentada
A = HD - Animal sem sinais de displasia.
B = HD +/- Animal com articulações coxo-femorais
próximas do normal.
C = HD + Displasia coxo-femoral leve.
D = HD ++ Displasia coxo-femoral moderada.
E = HD +++ Displasia coxo-femoral severa.

Filhotes com ancestrais com displasia HD ++ e HD +++ ou Rottweilers de mais de um ano de idade com laudo indicando portarem o mal não devem ser adquiridos.


Tratamento

A displasia não tem cura, pois se ela não for evitada, uma vez adquirida, ela não regride. Alguns tratamentos:

• Fisioterapia: consiste em exercícios para fortalecer a musculatura, aumentando a sustentação do quadril, os métodos mais indicados são a natação e as caminhada na areia (esforço).
• Tratamento alopático: dispõe de drogas base de vitaminas a aminoácidos para melhorar a área afetada. Não há contra indicação e pode ser administrado por toda a vida animal. Os antiinflamatórios também são usados e por serem a base de corticoídes não tratam, apenas diminuem a dor.
• Tratamento homeopático: o melhor e o mais seguro, pois o remédio é dado não para displasia e sim para seus sintomas. Não há contra indicação e posologia (dose) é feita de acordo com o estado de vida do animal.
• Cirurgia: consiste na cefalectomia (retirada da cabeça do fêmur), que acaba com o atrito que causa as dores.

Controle para evitar o agravamento da doença

• Evitar a obesidade, no caso de cães obesos, reduzir a ingestão de calorias para haver um controle de peso;
• Controle a ração para qualquer indivíduo em geral;
• Não dar comida à vontade ao filhote, pois acelera o crescimento, facilitando o aparecimento da doença;
• Os filhotes podem se exercitar a partir dos 3 meses, de forma moderada (a natação, caminhadas leves, para desenvolver a musculatura pélvica);
• Os exercícios pesados (como deixar o cão correr ao lado da bicicleta, ou de outros veículos) devem ser evitados, pois podem provocar não apenas a displasia como artroses;
• Proporcionar um ambiente sempre favorável ao animal, não deixar o animal em pisos lisos;
• Filhotes recém-nascidos devem permanecer sobre uma superfície áspera, para evitar escorregões que forcem a articulação.

Controle genético

Não se deve cruzar cães com combinação de genes aptos para causar a doença. Cães com pais portadores de displasia terão maior probabilidade de desenvolver a doença, mas esta doença também pode surgir em filhotes de pais livres de displasia.

O melhor método de controle é a seleção de animais para o cruzamento, cabe aos criadores um controle radiográfico, evitando dessa forma o cruzamento de animais displásicos.

Na compra de um filhote, exija o laudo radiográfico da displasia do pai e da mãe, um dos dois deve ser isento da doença, pois isso dará mais segurança, e a chance de adquirir um filhote displásico será menor, mas não nula.

quinta-feira, 25 de junho de 2009





Boxer

Nesta raça, a harmonia das formas não está separada de múltiplos dotes de inteligência e caráter. Um lindo cão de trabalho e exposição, o Boxer tornou-se muito popular nas últimas décadas, em grande parte por seu notável valor, tanto em tarefas de defesa, como de proteção. De origem alemã, o Boxer é um cão de tamanho médio e pêlo raso e robusto. De estrutura curta, quadrada e ossos fortes, o Boxer movimenta-se com vivacidade, força e nobreza. Sua pelagem é curta, reluzente, muito aderente, amarela ou tigrada. Seus olhos são castanhos, e as orelhas implantadas altas, amputadas em
ponta, discretamente longas. O caráter do Boxer é um fator muito importante. O cão deve ser fiel ao dono e a à casa inteira, vigilante, sempre alerta e desconfiado com estranhos. Em família é inofensivo, tem temperamento sereno e afetuoso durante as brincadeiras. É de adestramento fácil, e é muito leal, sem falsidade ou malícia, nem sequer na idade avançada.

origem: Alemanha
classificação: Cães de Trabalho
altura: 53 para 63 cm
peso: 25 para 32 Kg
Tipo de Pêlo

Curto e brilhante. Cores: castanho e tigrado. O Boxer castanho possui uma máscara negra que se limita ao focinho e pode ter manchas brancas desde que não ultrapassem um terço do total. O Boxer tigrado também pode ter manchas brancas que só serão consideradas defeito se ultrapassarem um terço do total da pelagem.

Temperamento

Carinhoso e fiel ao dono. É um cão extremamente simpático em família, principalmente com crianças.


Originário de alguns cruzamentos entre mastins e bulldogs efectuados em Munique na Alemanha, o Boxer fez a sua primeira aparição oficial em 1930 na Grã-Bretanha. De carácter ativo e ruidoso, o Boxer apresenta um aspecto físico menor e ágil que outras raças mastins. Ele une o útil ao agradável. Tem uma extraordinária devoção à família com um especial trato com as crianças e simultaneamente enorme instinto de protecção. Não precisa no entanto de usar de extrema violência na atividade de guarda. Quando avizinha um estranho prefere aguardar e observar. Se se tornar perigoso dá o alerta é só em último caso ataca. Embora seja bastante ativo e brincalhão tem também a serenidade necessária para servir de guia de cegos.


Observações

O Boxer é um cão que tem uma esperança de vida mais curta que a maioria dos outros cães, normalmente não ultrapassando os dez anos de vida.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

No dia 24/05 ao abrir minha páginas de emails, me chamou atenção o email de um amigo veterinário. A matéria é sobre cães e a leishmania. Que diz:
"Leishmaniose canina e a estupidez interministerial

Em julho de 2008, através da portaria interministerial 1.426/2008, o governo decretou a condenação de cães infectados com a leishmaniose visceral canina (LVC) à morte, proibindo seu tratamento com remédios humanos ou sem registro no Ministério da Agricultura. O ato da portaria não seria de todo mal se não fosse por um detalhe: simplesmente não existe ainda medicação veterinária contra a doença no Brasil no momento. Sem dúvidas podemos considerar isso um ato oficial de maldade e desprezo à vida animal por diversos motivos.

Analisando os documentos referentes a essa proibição, podemos entender por que essa atitude foi maldosa e atenta contra a vida de muitos cachorros, uma violação dos direitos animais à vida e à saúde.

A primeira questão é que, como já dito, simplesmente NÃO existem medicamentos de uso veterinário contra a LVC registrados no Brasil. Se o governo se importasse com a vida canina, teria adiado essa proibição até que pelo menos um ou dois medicamentos fossem registrados e disponibilizados na farmácia veterinária. Por que os ministérios da Saúde e da Agricultura não podiam esperar?

A espera não foi uma opção considerada por governantes especistas que só prezam pela vida humana e tratam a animal como um produto pecuário – aliás, o ministério que cuida da "assistência" veterinária chama-se Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sendo uma mórbida ironia o fato de um ministério encarregado de coordenar justamente a exploração e matança de animais rurais ser designado para visar pela saúde de todos os animais domésticos do país!

Aliás, morte é a única linguagem que entendem! No Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral do Ministério da Saúde, o animal doente é desprezivelmente chamado de "reservatório canino", algo que não passa de um objeto transmissor de patologia, tal como um balde de água parada, e deve ser erradicado. O único "tratamento" enxergado pelo ministério é o assassinato, eufemizado como "eutanásia", para "todos (sic) os animais sororreagentes e/ou parasitológicos positivos". Que "ética" estúpida é essa de desprezar vidas?

Na portaria, "justificativas" são dadas para fundamentar algo que não tem fundamento, algo que, na prática, é a proibição total das formas atuais de tratamento da LVC em cachorros. Importa comentar cada ponto:

"(...) não há, até o momento, nenhum fármaco ou esquema terapêutico que garanta a eficácia do tratamento canino, bem como a redução do risco de transmissão;"

Gostaríamos muito de saber como foi feita a pesquisa que chegou a essa conclusão. Será que não há chance NENHUMA de melhora da saúde animal pelos atuais tratamentos com medicação humana? Por que então as pessoas recorrem tanto a tratamentos veterinários com medicamento humano ou importado se supostamente nada disso funciona e os animais continuam muito doentes? (favor não comparar com curandeirismo)

"(...) a existência de risco de cães em tratamento manterem-se como reservatórios e fonte de infecção para o vetor e que não há evidências científicas da redução ou interrupção da transmissão;"

O fato de a LVC ainda não ter uma cura não é motivo para proibir seus portadores de viver e receber um tratamento que ao menos alivie os sintomas e a carga de infecção. O comportamento assassino de negar tratamento com os recursos existentes e recomendar que se matem os bichos infectados equivale a ser aconselhado o extermínio de todos os humanos portadores de doenças graves como Ebola e gripe aviária simplesmente porque essas enfermidades ainda não têm cura e são muito sérias. É vergonhoso saber que, se mandassem matar humanos doentes, seria um escândalo mundial, mas, como são "apenas" animais não-humanos, é muito normal que sejam assassinados para se proteger estritamente a espécie humana.

Para evitar uma polêmica que objetasse que "os mosquitos deveriam ser poupados também então", vale, ao menos na limitada realidade atual, observar que esses animais são minúsculos e dispersos demais nos ambientes naturais e antrópicos para receber tratamento de erradicação da infecção e são espécies invasoras do ambiente urbano, com as quais uma coexistência harmoniosa com animais humanos e domésticos se faz praticamente impossível. Cães e gatos, em contrapartida, não se caracterizam como espécies invasoras e possuem um corpo grande o suficiente para receber tratamento veterinário adequado.

"(...) a existência de risco de indução a seleção de cepas resistentes aos medicamentos disponíveis para o tratamento das leishmanioses em seres humanos;"

O risco de supermicrorganismos se desenvolverem é muito comum em tratamentos com antibióticos. Deveríamos, afinal, matar um portador de tuberculose cujos microrganismos infectantes tivessem adquirido resistência a medicamentos?

"(...) não existem medidas de eficácia comprovada que garantam a não-infectividade do cão em tratamento (...)"

Vide comentários do primeiro e segundo trechos.

Sobre a determinação, é questionável essa "eficiência" em, na prática, proibir que animais tenham direito a tratamento enquanto carecem de atenção questões como as campanhas de conscientização contra drogas – incluindo álcool e cigarros – e DSTs e a situação penuriosa dos hospitais do SUS.

Quanto às punições para quem desafiar a atitude de negar as únicas opções existentes de tratamento da LVC, são invocados, entre variada legislação punitiva, o Artigo 268 do Código Penal e o Código de Ética do Médico Veterinário.

A invocação do primeiro, que pune quem "Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa", é uma ironia. Não sabem que um dos objetivos do tratamento de uma doença é justamente reduzir, ainda que nem sempre a zero, a infecção e os riscos de contágio? Novamente questiono de se, uma vez que doenças como AIDS, gripe aviária e Ebola ainda são incuráveis, seria uma opção "válida" assassinar seus portadores para evitar sua propagação.

Quanto ao Código de Ética, é importante denunciar aqui que a portaria está o contradizendo, se não o infringindo. O Artigo 2º do mesmo proíbe o veterinário de, entre outras atitudes, "deixar de utilizar todos os conhecimentos técnicos ou científicos a seu alcance contra o sofrimento do animal". Uma vez que todos os conhecimentos técnicos daquele que trata a LVC estão restritos justamente aos remédios importados, nenhum dos quais é atualmente licenciado no Ministério da Agricultura, e medicamentos de uso humano, a portaria está na prática mandando que o veterinário negue o tratamento ao cachorro e seja omisso para com o seu sofrimento.

Partindo para a Nota Técnica nº 023, que procurou esclarecer os questionamentos relativos a essa portaria interministerial, chama a atenção esse trecho:

"Até o momento os produtos que vêm sendo utilizados no tratamento da LVC são de uso exclusivo em humanos. Todo produto destinado ao uso em animais deve ser registrado no MAPA [Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento] e ter sua eficácia, segurança e estabilidade avaliados, antes de serem comercializados. Um produto sem registro no órgão de competência não assegura a análise da sua eficácia e segurança para a espécie a que se destina."

Esse parágrafo na prática confessa que ainda não existe tratamento veterinário para a LVC licenciado. Outro parágrafo que merece comentário afirma que:

"A proibição de tratamento da LVC de que trata a Portaria Interministerial [...] não impede o tratamento da doença com produtos que venham a ser registrados no MAPA, nem impede a utilização de vacinas na prevenção, apenas ratifica a proibição de produtos sem registro, prevista desde a publicação do Decreto-lei nº 467/69".

Três perguntas são necessárias nessa parte: Por que essa portaria não foi criada logo depois, se a ideia era proibir logo o uso de medicamentos sem controle oficial? Por que não se incentivou, em todos esses anos, a pesquisa de medicamentos nacionais de uso animal para a LVC? Por que os dois ministérios (Saúde e Agricultura) não esperaram o licenciamento de pelo menos um ou dois medicamentos veterinários dirigidos a essa doença e, ao invés, preferiram na prática proibir todas as formas de tratamento atualmente vigentes?

Vale também observar que os ministérios deixaram de levar em consideração que nem todos os cães contam com acesso fácil à vacinação contra a LVC, ora pela localização remota de certas áreas endêmicas ou suscetíveis à transmissão da enfermidade, ora pela irresponsabilidade, ignorância e até maldade de muitos tutores que recusam vacina a seus cães – os quais não têm culpa de terem criminosos como tutores. Esses problemas, que são as verdadeiras causas da persistência da doença no Brasil, nenhuma política de extermínio irá deter.

Novamente percebemos que a posição governamental em relação à vida dos animais não-humanos é de desprezo ao seu direito de viver e inferiorização do mesmo em comparação ao direito humano a uma vida saudável e digna. É necessário pensar, neste momento, em como impedir que o governo continue aconselhando que cães infectados sejam assassinados e convencê-lo de que sua posição não é ética, assim como procurar apoio de laboratórios farmacêuticos estrangeiros que estejam dispostos a ajudar os cães brasileiros cujo tratamento os ministérios estão tentando proibir – repito: mesmo que não tenha havido a intenção de deliberadamente entregá-los à morte, foi isso o que a portaria 1.426/2008 fez na prática, pelos motivos já apontados."

Por robson fernando

médico veterinário

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Tazmânia


Cio frajuto.com
A uns dias, a empregada me acordou aos gritos, dizendo que topanga estava Menstruada e com cólica. Com cólica? menstruada?? Não entendi, então fui olhar do que se tratava ....
pois bem, Taz estava latindo para propria genitária, e girando!! Com 11meses, ela acaba de entrar no primeiro cio.
O demonio da tazmania esta no cio, todo processo fisiologico ocorrendo, e Nada! Nada mesmo, o adorável sebastian Não se interessou pela coisinha sem os caninos, Otimo!! nada de filhotes nada adoráveis, ja que a progenitora Taz ou topanga, so pensa em destruir e dormir.. esses dias ela comeu o rodo, fez coco na area, fez xixi na sala, pegou o lixo, comeu o pote de chiclete e atacou o que nao é novidade a bola dos meninos que brincavam na calçada, mordeu o balde e atacou o hamster ( tudo isso em 1 dia)... Impossível, nada é impossivel de um animal que pula pra tras. Sim, ela pula, e para trás. algo não é normal em topanga, ela nao gosta muito de carinho, mas nao pode ver ninguem acariciando Sebastian( o cão adorávelllllllllllll) que logo vem mordendo e latindo, até a pessoa parar ou começar a fazer carinho nela. Hoje, ela vai conhecer um pretendente, um boxer de 6 meses carioca. espero que ela não o ataque, não morda ninguem, nem quebre nada. Dia de encontro,isto é, dia de tomar banho!! Ah, os banhos, são simplemente ma-ra-vi-lho-sos, ela chora, se joga no chão, pula para trás, morde sebastian, se joga da pia, enfim, é super fácil dar banho nela. o engraçado é que a pilha dela acaba lá pras 7- 8h da noite, e ela so pensa em ficar deitada, é nessa hora que esta mais receptiva a carinhos, a banhos, e remédios.. Já dizia Dr. ian dunber: "bagunceiros e barulhentos, cães mal educados são angelicais qndo estão deitados.''
Dizem que tal Pai tal filho, pois bem, nascida na mesma data, 19/05, que o pai pedro jr, vulgo doido das tequilas( dai voce tire a qualidade da genetica). personalidades totalmente comparáveis, não param durante o dia, falam (latem) sem parar, sao extremamenteeeeeeeee ciumentos e implicantes.

Quanto ao cão adorável, vai ter que tomar hormônio masculino, pois está sem líbido! Ele é tão adorável que nem pensa em se acasalar!!! Não que ele seja um cão "adorável" no sentido de "feliz demais" , ao ponto de não gostar de cadelas, apenas o organismo dele não produziu o suficiente para ele se sentir atraido sexualmente neste momento. Não é igual aqueles cães fresquinhos , cheio de "não me toque, "não me suje, fiz chapinha hje" ...
No final, a culpa não é de ninguem, simplemente a natureza ´dos animais é assim!
Todo dia eles fazem algo novo, algo notável, com eles não tem boquinha, dia de chuva ou dia de sol, as 7h da manha estão na porta, prontos pra dar um bom dia e aquelas patadas super carinhosas que so eles sabem dar!

" uma razão de o cachorro ser um consolo tão grande quando estamos tristes é que ele não tenta descobrir o porquê. "

sábado, 25 de abril de 2009

minhas tatuagens e seus significados



Totem
é qualquer animal, planta ou objeto, cultuado por uma sociedade como deus, adoradosre de símbolos, brasões ou armas que cada familia faz. O brasao era pintado ou cravado na maioria dos objetos usados. escupiam seus símbolos em pedras, umas empilhadas emcima das outras, com imagens de animais sobre seus brasões, geralmente as imagens eram de animais selvagens que possuiam maiores habilidades, como águia, falção, gavião, tigres, leões, ursos, animais fortes, considerados deuses da terra, protetores da natureza.
O totem também era usado como uma identidade da família. Dodaim, aldeia ou resistencia de um grupo familiar.
Os índios tinham-no como talismã e acreditavam que velava por eles e os protegia. Uma espécie de celebração de força espiritual, atraves da composição de esculturas de máscarasrústicas, detalhadas por animais,planta e figuras humanas. Faziam colunas de imagens mescladas de animais e homem e de homem c aparencia de animal. uma sociedade organizada em torno de símbolo. O totemismo, por definição religiosam é uma etiqueta coletiva tribal que tem um acaracter religioso. é um conjunto de ideias e práticas baseadas na crença de um parentesco místico entre os homens e animais, plantas, objetos ou fenômenos naturais, que constituem o Totem.Uma das manifestações religiosas mais antigas da humanidade, o totemismo baseia-se na crença da existência de uma relação próxima, como um parentesco, entre determinado grupo de pessoas, denominado de clã, e objetos naturais sagrados como animais e plantas, chamados totens.
O termo totem deriva da palavra indígena ototeman, do idioma dos índios algonquinos
.
A raiz Ote indica uma relação de sangue entre irmãos e irmãs, filhos da mesma mãe.

Um conceito fundamental no totemismo é o mana, que o missionário inglês Codrington, primeiro homem a estudar esta idéia na Melanésia, definiu como: “Uma força, uma influência de ordem imaterial e, em certo sentido sobrenatural; mas é pela força física que ela se revela ou então por toda espécie de poder e de superioridade que o homem possui

Outro conceito fundamental é o tabu, palavra de origem polinésia, muito utilizada até hoje, que define a proibição de certos atos por parte da comunidade. O objetivodo tabu é “separar o sagrado do profano.”

Como todas as religiões primitivas o totemismo é rico em cultos e rituais, que podem ser divididos em quatro tipos:

1. Cultos negativos – são as cerimônias que visam concentrar sobre uma única pessoa um completo sistema de proibições;

2. Cultos positivos – são as festas, e celebrações;

3. Cultos representativos – formas de relembrar as origens, evocando épocas longínquas;

Ritos expiatórios – festas tristes, que tinham por objetivo enfrentar uma catástrofe, recordá-la ou deplorá-la;




quarta-feira, 15 de abril de 2009

A historia de Julião..



a historia de Julião.. o cão mijão!
julião é uma cachorro mestiço,sem raça definida, filho de pai desconhecido, e mãe desnaturada.
naturalmente gerado e abandonado. veio de algum lugar que nem ele sabe onde é,
nunca viu a mãe nem conheceu os irmãos,nem sabe se os tem.
andou tanto pelos matos que seus rastros
se apagavam rapidamente, perdido, com fome, sozinho,
atras de alguma coisa que matasse a fome, ou algum milagre que o torasse dali.
um dia,ele finalmente achou!
na chuva e cansado, andando por vários dias, farejou outros animais, animais iguais a ele, vindos de qualquer lugar,fedendo,
coberto de lama e carrapichos, magro e desesperadamente carente,
o pobre cãozinho passou pelas frestas do portão,na esperança de que ali encontrasse o que tanto procurava.
foi recebido por mais 8 cães, todos
mestiços, acolhidos, tratados, e amados por pessoas que eles nunca
viram antes em suas vidas.
Tomou banho pela primeira vez, trataram de seus carrapato, pentearam seus pelos, depois a
hora que mais ansiava, foi se alimentar
devorou a comida tão rapidamente que impressionou as pessoas que por ele
imediatamente se apaixonaram e deram a ele o nome de Julião!!!!!
Julião então foi ao encontro dos demais cachorros do sitizinho que encontrará por acaso, no meio do nada.por mérito dele,30 dias e já demonstrava habilidades enormes
seus irmão e sua mãe não tiveram
a mesma sorte. Julião o cão sortudo, sobreviveu sozinho
com apenas 1 mês de idade, mal sabia caminhar,porem soube achar um lugar que o
fizesse Tao bem, que nunca mais precisaria andar só novamente.
correu tanto de alegria, q no final da tarde só havia energia para
se alimentar e dormi amontoado aos demais cães, com medo de ser abandonado .
Aos três meses de vida, Julião desfruta de casa, comida, amigos
de todas as raças, e pessoas que o amam pelo bom cão que é. algum dias atrás foi levado para a casa de
praia onde seu dono mora atualmente
foi escolhido ,por ainda ser filhote, a viver com ele, os demais cachorros
continuam no sitiozinho, livres!
nunca havia visto o mar, apesar de adorar tomar banho
se espantou c tanta agua, ops! e era salgada...correu por toda extensão de areia q achou, entrou, pata por pata na agua gelada
e latiu.
chamou seus donos, sentava, andava, entrava na agua, latia, e corria.
Que cão sortudo esse juliao,parido, abandonado, sozinho, achou um local bom, pessoas boas, foi acolhido..
hoje mora na praia com mais 3
filhotinhos mestiços de poodle, é gordo e feliz!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

sebastian, Topanga e eu!




não é um livro, ainda! é uma novela das 7, das 8, das 9h.
tudo começa numa pet shop, voce passa, volta, olha aquela criaturinha sem rabo, magrelinha e de latido fino, mordendo uns aos outros ou correndo atras de um bolinha, entra na loja bem desinteressado, so mesmo porque estava passando por ali.Dois erros, nunca, em hipotese alguma, passe por uma pet shop e pare. outro erro,nao olhe nos olhos daquele animais, eles possuem poderes sobre voce que ate freud desconhece! não, pegue no animal, pois ele não voltará para gaiola onde estava e sim para o sofá da sua casa comendo seu melhor sapato. Somente, corra dali pois o inevitável, sempre acontece. Eu, eu entrei e nao corri.. eram 4 gaiolas, com pitbulls maravilhosos,fox paulistinhas saltidantes e poddles cheirosos e com laçinhos , felizes e loucos por uma pessoa que os tirasse dali o mais rápido possivel, e haviam dois filhotes de boxer um tigrado e um caramelo, ambos desnutritos devido a falta de leite da mãe. eles estavam tão fracos que nem faziam farra, somente se sentaram e me olharam, quietos, sem muita energia pra gastar.
eu não pude resistir áqueles dois. A dona do pet shop é uma grande amiga, louca por caes e nao sabia oq fazer com eles dois, eles nao iriam resistir a mais uma semana. não tive dúvidas, eu levaria as criaturinhas para casa, cuidaria deles e os amaria com toda certeza.mas eu so podia levar um, entao tratei logo de arrumar outro dono para o que ficaria. Ao me aproximar, um deles fica em pé no gradeado, peguei aquela criaturinha, que me deu logo uma lambida e em menos de 5min eu ja havia comprado" a criaturinha" e dei a ele o nome de Sebastian bach, e nao, não é o rokeiro, mais sim, o "organista e compositor alemão luterano do periodo barroco. Mestre na arte da fuga, do contraponto e da coral, ele é um dos mais prolíficos compositores da história da música ocidental." Uma criaturinha com classe! Até se recuperar e virar um super cão, desastrado e brincalhao, que dormia com os gatos de rua e passava horas dentro da agua, nem parecia um cachorro. hoje com 2 anos ja escapou de desnutrição, de atropelamento esse atropelamento merece um parenteses ( numa manha dessas, meu irmao me acorda dizendo que o "idiota do meu cachorro" estava debaixo do carro, ok! até ai tudo bem, voltei para meu sono, qndo olho, o cachorro c sangue nas narinas e com hemorragia interna possivelmente costelas quebradas, levo ao veterinario mais proximo em lágrimas, 5h depois o super cão ja esta recuperado, e fico sabendo que ele nao havia sido atropelado por uma pessoa qualquer, e sim pelo meu proprio irmao q colocou a culpa em outra pessoa para se safar!), além de uma depressao depois que a filha dele, uma dalmata faleceu de pavovirose a 8 meses atras. seguindo criterios medicos, fui numa pet shop comprar um anti depressivo, e sai de lá com uma boxer tigrada que tinha um ovo na cabeça e andava torta, linda! A chamei de Topanga, uma personagem dos anos 80 de boy meets world.. sebastian nao gostou dela no começo, agora são inseparáveis e cúmplices de ruindades caninas. Uma cachorra danada, espuleta, desgorvenada, indomavel, incosntante, um porco espinho, ciumenta, magricela, trabalhosa, nao gosta de tomar banho, nao tem os dentes caninos, ainda anda torta, pula pra tras, nao sabe sentar, nem da a pata, nem andar na rua sem atacar alguem, mas que se fez essencial nesse trio.
uma nova estripulia
comprei 2 hamister faz uns dias, sushi e tofu, a chegada desses novos amiguinhso nao agradou ao casal mais badalado dessa casa, topanga e sebastian, por sebastian nao, ele é um cao adoravel, mas Topanga, montou guarda, sentou-se e esperou o momento certo de trucidar um dos peludinhos, ela arrancou o cano de passagem de uma gaiola para outra e lançou o pobre do Tofu na parede, encheu de patadas ate q ele morresse, pra completar sebastian o trouxe ate meus pes a poucos minutos atras e o jogou no chao, so o pacote, todo muído! Pra ele, castigo 2 dias sem passear, pra topanga uma semana sem entrar em casa.( como se adiantasse, ela nao aprende nada mesmo, nada!
mais estripulias nos prox capitulos dessa novela!